Fazer arte é uma forma de aliviar o estresse e viver melhor

Você se lembra quando foi a última vez em que realizou algum trabalho manual? Muitos de vocês vão encontrar essa memória lá na infância, quando faziam trabalhos de colagens e pinturas nas aulas de Artes. Com a predominância das tecnologias digitais e do estilo de vida dos grandes centros urbanos, a prática do fazer manual foi deixada de lado pela maioria das pessoas. Porém, nos últimos anos esse cenário vem mudando. Estimuladas por movimentos como o DIY (Do it yourself, ou Faça você mesmo), muitas pessoas vêm buscando dedicar-se às práticas manuais, e os motivos são os mais variados possíveis. Aqueles que procuram um curso de artesanato vêem no trabalho manual uma oportunidade de se desconectarem do mundo tecnológico e da rotina frenética dos centros urbanos, onde passam a maior parte do tempo em escritórios ou presos no trânsito.

Além de proporcionar momentos de relaxamento, a prática de manualidades resgata valores emocionais, pois muitas vezes está atrelada às atividades de cunho familiar, resgatando vínculos. Não é raro termos uma avó e/ou mãe que bordava, fazia crochê ou tricô – e dedicar-se às mesmas habilidades que elas desempenharam um dia intensifica esse vínculo sutil entre as gerações. Muitas vezes, a decisão de aprender uma técnica manual confere empoderamento às mulheres – isto porque, durante anos, aprendê-las concedia a elas o título de “mulher prendada”, acabando por ser uma obrigação e não uma atividade prazerosa. No momento em que as mulheres tem a opção de escolher dedicar-se a uma prática manual por puro prazer, sem a pressão social a qual eram submetidas, elas reforçam sua autonomia.

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Mesmo sendo, culturalmente, atrelada ao universo feminino, as atividades manuais têm ganhado cada vez mais adeptos do sexo oposto, bem como das mais variadas idades, classes sociais e áreas de atuação.

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As atividades manuais, além de promover descontração e relaxamento, também funciona como um canal para dar vazão à criatividade. Temos um potencial criativo imenso, que acaba sendo negligenciado devido às atividades mecânicas que desempenhamos diariamente. No momento em que estamos envolvidos em uma atividade manual, deixamos aflorar essa criatividade latente – e com ela vem grandes ideias e soluções para problemas do nosso cotidiano.

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Apesar da faculdade terapêutica que uma prática manual apresenta, exigindo muitas vezes que estejamos concentrados ao executá-la, ela também é um meio de socializar. Muitas atividades são praticadas coletivamente, gerando trocas entre os participantes.

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Aqueles que se dedicam às artes e/ou artesanato acabam se apropriando do processo do início ao fim, desde a escolha dos materiais até a obtenção do produto final. Isso demanda tempo, paciência e dedicação, pois há etapas a serem concluídas até chegar ao objetivo, no caso, o resultado final da obra. Por isso cursos de manualidades acabam sendo uma ótima alternativa para os ansiosos.

As opções de práticas manuais são muitas, como também o tempo de dedicação e os valores de materiais e cursos para aprendizagem. Uma alternativa é ser autodidata, procurando aperfeiçoar-se através de livros, revistas e vídeos sobre a técnica. Outra opção é reaproveitar materiais que seriam descartados, assim a prática se torna também sustentável.

E aí você já fez a sua arte hoje?

 

Uma consciência buscando o equilíbrio entre dois extremos: de um lado, bióloga e pesquisadora científica; do outro, uma curiosa das terapias bioenergéticas, alimentação consciente e ferramentas para expansão de consciência. Acredito que nossa realidade é resultado de tudo aquilo que colocamos para dentro, desde a comida que ingerimos até os pensamentos que alimentamos. Dedico minhas horas vagas ao estudo e prática de nutrição ayurvédica, reiki e outras terapias energéticas, numerologia e fitoterapia – e é com muito Amor que compartilho o que venho aprendendo de tudo isso!

www.jhoannehansen.com

Uma opinião sobre “Fazer arte é uma forma de aliviar o estresse e viver melhor

  • Reply nair 22 maio, 2017 at 16:08

    Con cordo